Deitado no escuro, dormente
Não consigo expulsar este pensamento ardente
Que normalmente me faz sorrir e sonhar
Agora já não vejo o verde-mar
Sem dormir, sem acordar
Fico sozinho no escuro com meu pesar
Na penumbra, sinto um cheiro
Impregnado em um lençol de lembranças
O mais agradável dos perfumes,
Mas agora destrói minhas esperanças
Sem dormir, sem acordar
Fico sozinho no escuro com meu pesar
O lençol é quente e aconchegante,
Mas agora parece frio e sufocante.
Por quê agora o tormento ?
Onde antes não havia tal sofrimento
Sem dormir, sem acordar
Não estou pronto pra parar de lutar
Pois mesmo sem a achar
Nunca vou desistir da visão verde-mar
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