domingo, 3 de novembro de 2013

4:23 AM

Deitado no escuro, dormente
Não consigo expulsar este pensamento ardente
Que normalmente me faz sorrir e sonhar
Agora já não vejo o verde-mar

Sem dormir, sem acordar
Fico sozinho no escuro com meu pesar

Na penumbra, sinto um cheiro
Impregnado em um lençol de lembranças
O mais agradável dos perfumes,
Mas agora destrói minhas esperanças

Sem dormir, sem acordar
Fico sozinho no escuro com meu pesar

O lençol é quente e aconchegante,
Mas agora parece frio e sufocante.
Por quê agora o tormento ?
Onde antes não havia tal sofrimento

Sem dormir, sem acordar
Não estou pronto pra parar de lutar
Pois mesmo sem a achar
Nunca vou desistir da visão verde-mar